Cidades: Conexões Humanas
Cidades como ponto de conexão entre nós, terráqueos
As cidades estão aí, desde que o homem é homem e aprendeu a cultivar e a criar plantas e animais. Nós somos seres gregários. Gostamos da companhia um do outro. Apesar dos antissociais de plantão! Temos esta curiosidade em relação ao próximo. As cidades são agrupamentos de seres humanos. São um caldeirão de cultura e celeiro de ideias.
Ben Wilson trata do tema no livro Metrópole: A história das cidades, a maior invenção da humanidade. Afirma, resumidamente, que ao longo da história da humanidade nada moldou mais profundamente os seres humanos do que as cidades. Esses conglomerados de gente nos possibilitou o escambo, a troca de técnicas, o intercâmbio de arte, o desenvolvimento de profissões e a criação da moeda e da economia. A criatividade e engenhosidade humana é motivada pela troca de informações, e estimulada pela competição, criatividade e a superação de nossos limites.
Os exemplos que ele dá vão desde o desenvolvimento da educação cívica na Grécia Antiga, ao comércio em Bagdá lá atrás (no Iraque), a criação de bancos e posteriormente o fortalecimento da economia na Inglaterra da era industrial, até o desenvolvimento da cultura e da arte na vida cotidiana francesa em diferentes épocas.
O autor também esmiúça os últimos 50 anos e o boom populacional global, que criou as megalópoles que demandam recursos naturais de maneira infinita do campo e da natureza, impondo novos desafios de sustentabilidade para a humanidade. Ele afirma ainda que
“muito antes de haver países, impérios ou reis, havia cidades”
As civilizações Grega ou Romana tiveram sua ascensão e queda, por exemplo, mas as suas cidades se mantiveram, independentemente do regime de governo e de quem mandava. As cidades resistem, são capazes de se adaptar e seguem adiante. Portanto, Wilson diz que as cidades são a maior criação coletiva que o ser humano gregário e coletivo teve a habilidade de gerar.
Cosmopolita: “oriundo ou próprio dos grandes centros urbanos, das grandes cidades”.
Do grego Kosmopolites (kosmo é mundo, polites é cidadão). Um cosmopolita é alguém que crê que o mundo é sua pátria. Não há fronteiras entre nações. Esqueça a soberania dos países. Um cosmopolita transita entre fronteiras de países sem empecilhos. Aquele que viaja muito e se adapta facilmente a diferentes culturas e modos de vida. Tem gente que tem facilidade pra isso. Não são todas “las personas”.
Questões universais na vida urbana e também na vida no campo se baseiam em nossos sentidos básicos: o paladar (comida e a bebida), a visão (recreação, senso de pertencimento, leitura corporal do outro, caminhada entre ruelas, etc), o tato (o sexo, a troca de afeto verbal e físico, um abraço entre amigos no momento oportuno), a audição (música, conversas, fofocas, etc) e o olfato (cheiros da cidade: perfumes, preparos gastronômicos, a fumaça dos carros, e até a fossa etc).
A proximidade de água doce foi fundamental para o desenvolvimento geográfico das cidades.
A resiliência e a capacidade de transformação urbana, a resistência mediada pelo ser humano possibilitou o nascimento, crescimento e desenvolvimento das cidades, assim como a sua transformação em cidades melhores em todos os sentidos.
Existem rankings e mais rankings de melhores cidades para fazer negócios, de melhores cidades para se viver, de melhores cidades para paquerar, melhores cidades para curtir o verão europeu, melhores cidades com custo de vida baratos para viver, e por aí vai… Você por acaso decide qual o seu próximo destino com base exclusiva nestes rankings ou no IDH (índice de desenvolvimento humano?) Se sim, sugiro estudar um pouco mais sobre a cultura do país, sua história, sua comida, o seu povo e só aí depois decidir.
O IDH é um bom ranking para se guiar. Mas mesmo assim, ele pode ser limitante! Fica a dica!
Nem sempre o mais caro é o melhor. Essa regra também se aplica a países! As vezes há “promoções” de bons e baratos! Mas pra descobrir esse tipo de país, tens que estar de coração aberto e desprovido de pré-conceitos.
Seguem outras fotitas, pois eu não consigo me segurar:
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