Vale Sagrado dos Incas: de Cusco a Machu Picchu – PERU
UM CONVITE (introdução)
Observação: caso reconheça o texto inicial abaixo, pule para o próximo tópico, que de fato é o tema principal desse post!
O Peru é um país incrível, cheio de paisagens tão distintas quanto praias tropicais e/ou desérticas, picos nevados no alto dos Andes, selva amazônica (o rio Amazonas nasce aqui, aliás, na cordilheira) e desertos ou com dunas gigantescas, ou com visual parecido com as fotos de Marte mais recentes. Esteja disposto a fazer caminhadas, trilhas, e colocar em dia o espírito aventureiro!
A comida é fantástica, com influências sobretudo pré-colombianas (Inca, Paracas e outras culturas), espanhola, chinesa, japonesa, etc. Os Incas e seus antepassados foram sociedades altamente avançadas e desenvolveram técnicas de plantio inovadoras nas encostas das montanhas à prova de enchentes (com a engenharia), mas também produziram e criaram uma variedade enorme de batatas, milhos e outros alimentos como a quinoa (com a agricultura). E tudo isso se reflete na mundialmente consagrada comida peruana. Pense num local que respira história (cheia de sítios arqueológicos), com personalidade, um artesanato incrível e um povo acolhedor e alegre.
Em um voo de pouco mais de 5 horas (a partir de SP), chega-se à cosmopolita Lima, capital do Peru. O número de restaurantes estrelados por lá faz inveja a muitos outros países da América Latina.
Foram umas duas semanas de viagem ao todo. Cinco dias em Lima, 5 ou 6 dias em Cusco e região (incluindo o Vale Sagrado e Machu Picchu), e ainda sobrou 3 dias pra fazer uma road tripzinha e ir conhecer uma praia (Paracas) no meio de um deserto ao sul de Lima.
Se ainda não te convenci de conhecer esse país incrível, segue uma daquelas listas que falam “10 razões para visitar…” elaboradas por mim, Tonho de la Buerda:
1 – País de cultura única reforçada pelos hábitos dos povos pré-colombianos (Incas, dentre outros, na América do Sul);
2 – Não precisa de passaporte brasileño pra visitar ele. Basta o RG ou CNH atualizado.
3 – Cansamos (eu e vc, leitor) desse top 10… pula pro roteiro de fato:
Cusco – Vale Sagrado – Machu Picchu
De Lima pra Cusco, peguei um voo pela empresa peruana Star Peru. Ela tinha a passagem mais em conta na época. Sugiro dar uma olhada no google flights ou no aplicativo de viagem a que esteja acostumado.
Cusco é uma cidade de tamanho mediano, e você não precisará pegar táxis com tanta frequência para conhecer suas atrações, a não ser para subir alguma ladeira instransponível, pois perceberás que o fôlego rapidamente vai simbora devido à altitude (3399 metros).
A cidade tem uma arquitetura colonial espanhola muito bem conservada, cercada de montanhas mais altas e casarios e casas populares subindo suas ladeiras. Esse a Cusco atual. Mas gostaria de falar um pouco sobre a Qosqo (na linguagem ainda falado hoje Quéchua, pelos nativos locais) dos Incas, o “umbigo do mundo”, segundo as próprias palavras deles, seus originais habitantes.
Era a capital do império Inca até os espanhóis botarem os seus pés sujos por lá. O indivíduo que botou seu nome na história como grande destruidor dessa relíquia do passado foi Francisco Pizarro que a invadiu e a saqueou. A cidade em si, com seus traços arquitetônicos Incas veio abaixo também nesse movimento de colonização com o apoio da Igreja Católica. As bases das principais construções espanholas já estavam lá antes, eram pirâmides, templos, casas e outros locais de convivência entre os Incas. Essa particularidade de usar a fundação das construções Incas não é exclusiva dos espanhóis na invasão no Peru. Também foi utilizada no México (nas construções Astecas e Maias vindas abaixo) e em outros países das Américas justamente para apagar do mapa a cultura, a arquitetura e tudo o que representavam os povos originários.
O maior encanto do Vale Sagrado e joia da coroa Inca é Machu Picchu, que só foi “redescoberta” por um arqueólogo americano no início do século XX. Ali sim, está uma cidade Inca intacta, no alto de uma montanha formando uma barreira de proteção natural contra seus antigos inimigos, cheia de encostas escarpadas milimetricamente redesenhadas pela engenhosa arquitetura Inca para servir de local para o plantio de culturas típicas e a subsistência e autossuficiência completa dessa que é uma das 7 maravilhas do mundo moderno.
Voltando pra atualidade, em Cusco fiquei numa pousada bem no alto de uma ladeirona no bairro de San Blas e foi o melhor custo benefício da viagem. Quartos novos, café da manhã espetacular e ainda uma vista massa da parte antiga da cidade e seus telhados. Ocorre que fui pesquisar o nome dela recentemente, e não é que mudou de nome? Bom, recomendo também que faça a sua pesquisa de hotel/pousada/estalaje para escolher melhor.
San Blas tem uma atmosfera bucólica, com casinhas, comércios variados e restaurantes interessantes, bem próximo do centro histórico da cidade. É como se você estivesse hospedado no centro de Olinda ou Ouro Preto, por exemplo.
Primeira coisa em Cusco que indico é começar a tomar o chá de coca que lhe oferecerem já na chegada (ao menos na pousada em que fiquei, ofereceram logo no check in!).
Não acho boa ideia tomar bebidas alcóolicas em grande quantidade, pois a altitude vai lhe fazer um estrago GRANDE. O mal da altitude (na língua quéchua suruqchi) é coisa séria e facilmente você pode ter enjoos, dores de cabeça, náuseas, cansaço e falta de ar excessivo. Nas farmácias locais vendem as chamadas sorojchi pills, compostas de ácido acetilsalicílico, salofeno e cafeína. Eu tomei de 12 em 12 horas nos primeiros 3 dias por lá e me ajudaram na adaptação à altitude. Tem pessoas que tomam de 8 em 8 horas também (lá vem Tonhito de la Buerda recomendar auto-medicação… alto lá! Longe disso.).
Cusco fica a 3399 metros de altura, então, novamente, não deixe de tomar o chá de coca sempre que possível. Garanto que não vai viciar como se fosse cocaína!
Também tem umas balas de coca, como halls, que ajudam a enfrentar a falta de ar a venda nas farmácias. Primeiro dia eu capotei, depois de tomar uma reles cerveja no almoço.
Lá em Cusco é bom ir na sede da prefeitura pra comprar um passaporte (Boleto Turístico de Cusco), que dá acesso às principais atrações da cidade e de boa parte da região do Vale Sagrado, incluindo Qorikancha, que é um Convento religioso construído nas bases de um templo Inca. Os espanhóis foram implacáveis tanto aqui quanto no México, utilizando a base de pirâmides e construções dos povos pré-colombianos para construir suas igrejas/conventos por cima ir logo apagando a sua memória.
Tudo no centro da cidade dá pra fazer a pé. Se não estiver com tanto fôlego, recomendo subir a ladeira da plaza de armas até a Plaza San Blas de táxi. Mas barganhe no preço com o taxista, caso seja desses que regateiam ofertas!
Outras ruínas arqueológicas que ficam nos arredores de Cusco e que necessitam desse passaporte, são acessíveis por meio de uma excursão de ônibus com duração de 3 a 4 horas: Sacsayhuaman, Puca Puccara, Qenko, Tambomachay, etc. Ou do seu próprio carro alugado. Vale muito a pena esse passeio! Faça seu próprio roteiro, de acordo com a quantidade de dias em que ficarás levando em conta a logística de deslocamento e os pontos de interesse que mais lhe apetecem. Dirigir nessa região pode ser desafiante, uma vez que estás no meio de montanhas gigantescas e vales, com estradas com grande subidas, descidas e curvas. Tome cuidado e dirija devagar.
Em termos de comida, se você for curioso, sugiro provar o cuy (porquinho da índia assado no forno a lenha), e espetinho de carne de alpaca (prima distante do nosso bode ou do carneiro). São comidas típicas desde eras pré-colombianas. Lá também se come bastante truta.
A aclimatação que se faz em Cusco, que é mais alta que Machu Pichu (2430 metros), Ollamtaytambo (2792 metros) e Pisac (2972 metros) serve para prepara-lo pro grande momento de explorar tais sítios arqueológicos mais abaixo de las montañas.
Pra ir de Cusco até Machu Pichu não foi tão simples quanto a lógica normal sugeriria. Os trens de Cusco para Águas Calientes, que é o vilarejo na base de Machu Picchu estavam interditados devido a fortes chuvas que destruíram parte dos trilhos do trem.
Mas atualmente os trens da empresa Peru Rail partem de Cusco (estación ferroviária San Pedro) com destino a Águas Calientes, que fica a 2000 metros de altitude na base da montanha de Machu Pichu. Ollantaytambo, que é a estação de trem mais próxima de Águas Calientes também é uma vilazinha histórica Inca bem preservada e vale a pena o explorar por algum tempo, se você o tiver. De lá partem os trens da outra companhia de trens autorizada a explorar o circuito até Águas Calientes, chamada Inca Rail. Tanto ela quanto a concorrente Peru Rail possuem trens de alguns níveis e classes. Os mais chiques têm alimentação, bebidas e até shows folclóricos durante o seu trajeto.
O Vale Sagrado dos Incas, que é toda essa região, tem uma série de outras cidadezinhas ou sítios arqueológicos muito interessantes da época dos Incas ou pré-colombianas. Não deixe de visitar esses locais, tais como Pisac, Maras Moray, Chinchero, dentre outros.
A minha sugestão, em termos de itinerário é descer de Cusco para Ollantaytambo (de ônibus), numa excursão de um dia que se contrata em uma das várias agências de turismo localizadas em Cusco. Geralmente essa excursão é de ida e volta para Cusco no mesmo dia. Mas na hora de contratar o passeio (que geralmente inclui a visita a algumas das cidades acima descritas), com a informação do horário e data de seu trem de Ollantaytambo para Águas Calientes, o pessoal da excursão cuidará pra que você não perca esse trem pra base do destino principal e final da sua jornada no Vale Sagrado: Machu Picchu.
De Ollantaytambo pra Águas Calientes, de trem, dura 1:30, mais ou menos. A jogada aqui, é você não pagar o transporte exclusivamente de Cusco para Ollantaytambo, mas sim pagar por uma excursão entre essas cidades e no final ela lhe deixar já no caminho para Cusco. Já na volta de Ollantaytambo para Cusco, você obrigatoriamente terá de pegar um táxi ou um serviço de van. Se for um táxi, ele lhe cobrará mais caro pela exclusividade. Se for numa van, o preço cai, pois ela é compartilhada. Esse trajeto demora umas 2 horas e pouco, pois a estrada é bastante sinuosa.
Mas se não quiser fazer e ter que pensar em toda essa logística, ou tiver poucos dias pra viagem, compre suas passagens de trem diretamente da estação de Cusco pela Peru Rail para Águas Calientes.
Pra mim, a melhor maneira de conhecer e explorar Machu Picchu é você chegar no final de tarde em Águas Calientes, e explorar a cidadezinha e ir fazer uma boa refeição no restaurante Indio Feliz, para no dia seguinte, bem cedinho – tipo 6 da manhã, quando os ônibus de Águas Calientes começam a subir a montanha em direção à Machu Picchu partem para subir os 430 metros de diferença de altitude entre Àguas Calientes e Machu Pichu. Esse micro ônibus não custa barato, mas vai lhe poupar pernas e fôlego pra explorar MP!
Como lá no parque arqueológico de Machu Picchu ainda existem diferentes tipos de trilhas e passeios, se você não for um atleta em dia, recomendo fortemente subir esses 400 metros no serviço de ônibus de Águas Calientes.
Estando em Machu Pichu, existem 3 opções de passeios. Uma é Machu Picchu em si, que já vale o passeio. A segunda opção é Machu Picchu + Huayna Picchu, que é uma montanha menor que fica por trás do sítio arqueológico e a subida nela dura 40 minutos de caminhada. Huayna Picchu é aquela montanha que se vê na clássica foto do sítio arqueológico por trás do vilarejozinho Inca. E a terceira e última opção de passeio é Machu Picchu + Montaña, que é uma subida punk de 2 horas de caminhada para uma vista de tirar o fôlego de toda a região no entorno e de Machu Picchu, que fica pequena vista lá de cima.
Eu subi a tal da montaña. Foi cansativo pra kct, foi, mas foi fuderozo! São 3061 metros de altitude, sendo mais ou menos 600 metros acima do sítio arqueológico de MP. Se na época em que você for ainda for de alta estação, então sugiro comprar a entrada pra Machu Picchu e o ticket de trem pra Águas Calientes o quanto antes. O ônibus de Àguas Calientes pra Machu Picchu acho que só se compra lá mesmo.
Além das opções de ir de ônibus e trem, ou apenas de trem de Cusco pra MP, existe a opção mais desafiadora de todas, que é fazer esse percurso a pé conhecendo os caminhos que os pré-colombianos faziam. Caso esse seja o seu objetivo, prepare-se pra fazer essa viagem com antecedência, pedalando, nadando, correndo, fazendo musculação, pilates, yoga e o que mais estiver ao seu alcance. A chamada trilha Inca pra MP percorre pouco mais de 40 quilômetros, geralmente feitos em 4 dias e 3 noites em acampamentos. Partes das paisagens englobam picos nevados, florestas tropicais de montanha, flora e fauna típicas. Por dia, são permitidos apenas o ingresso de 500 pessoas nessa trilha. São 200 vagas, na verdade para os turistas e o restante engloba a equipe de apoio formada por guias, cozinheiros, carregadores, dentre outros. Faça sua reserva para a trilha Inca com mais de 6 meses de antecedência, pois ela é muito procurada!
Além das opções de ir de ônibus e trem, ou apenas de trem de Cusco pra MP, existe a opção mais desafiadora de todas, que é fazer esse percurso a pé conhecendo os caminhos que os INCAS faziam. Isso mesmo. Essa não foi uma trilha criada pela indústria turística com foco no turismo de aventura. Foi criada há mais de 500 anos atrás por gente muito bem esclarecida sobre muitas técnicas avançadas de manejo da terra.
Caso esse seja o seu objetivo, prepare-se pra fazer essa viagem com antecedência, pedalando, nadando, correndo, fazendo musculação, pilates, yoga e o que mais estiver ao seu alcance. A chamada trilha Inca pra MP percorre pouco mais de 40 quilômetros, geralmente feitos em 4 dias e 3 noites em acampamentos. Partes das paisagens englobam picos nevados, florestas tropicais de montanha, flora e fauna típicas. Por dia, são permitidos apenas o ingresso de 500 pessoas nessa trilha. São 200 vagas, na verdade para os turistas e o restante engloba a equipe de apoio formada por guias, cozinheiros, carregadores, dentre outros. Faça sua reserva para a trilha Inca com mais de 6 meses de antecedência, pois ela é muito procurada!
Algum dia prometo pra eu mesmo fazer essa trilha a pé. Já ouvi dizer também que há outras opções mais radicais e variadas, que englobam mountain bike montanha abaixo seguindo até a floresta amazônica peruana, rafting pelas corredeiras desafiadoras do rio Urubamba, dentre outras opções!
Por último, mas o mais importante, vou fazer um pequeno resumo histórico desse lugar, pra você, curioso leitor que chegou até quase ao final desse roteiro básico e inicial pro viajante que pretende explorar o Peru e sua grande jóia Machu Picchu (MP).
MP foi construída pelo império Inca poucas décadas antes da invasão europeia às Américas. Cusco era a capital desse grande império. Por sua vez, MP era considerada uma fortaleza dificilmente intransponível, pois o seu acesso era feito por um local estreito e que poderia ser vigiado por poucos guardas, além de ser autossuficiente e podendo abrigar confortavelmente de 500 a 750 pessoas, geralmente membros da elite Inca.
Entre Cusco e Machu Picchu, no chamado Vale Sagrado, está a trilha entre ambas, criada pelos Incas séculos atrás. E entre elas há toda uma gama de outras cidades, centros de agricultura, toda essa infraestrutura que servia de apoio a quem fazia essa travessia. A trilha Inca não foi uma criação turística nos últimos 100 anos, ou pouco mais. Ela está lá há muito tempo. E pode ser percorrida por nós até hoje.
Cusco foi destruída pelos espanhóis, outras cidadelas Incas também conhecidas pelos espanhóis e a igreja católica também ou foram destruídas, ou saqueadas, ou incendiadas ou descaracterizadas. E por incrível que pareça, a infraestrutura de MP resta intacta e é local perfeito para identificar como a sociedade Inca funcionava. Há alojamentos, casas, locais de cultos, silos para armazenamento de alimentos (sobretudo grãos, dentre outros).
A partir de 1500 em diante, enquanto a capital dos Incas e umbigo do mundo dos Incas (Cusco, Qosqo) estava sendo destruída e aniquilada pelos exploradores espanhóis, MP sobreviveu a esse massacre por puro desconhecimento dos espanhóis da sua existência. Ela foi “redescoberta” por um arqueólogo americano chamado Hiram Bingham somente em 1911. Há quem diga que outros exploradores já haviam estado lá antes. Fato é que a partir dessa data em diante, Machu Picchu se tornou o que é hoje: meca do turismo na América do Sul. Principal destino de quem visita o Peru, apesar de tantas outras atrações fantásticas.
As primeiras fotos de 1911 mostram uma montanha que conseguimos identificar como Machu Picchu, pois atualmente a nossa memória fotográfica universal nos faz essa sinapse cerebral. Mas as construções de MP estavam totalmente cobertas por floresta densa. O que atualmente está na nossa psique de clássica imagem de MP é ela toda descoberta dessa vegetação densa que outrora preservou suas pedras talhadas de mármore feitas pelos arquitetos/engenheiros/mestre de obras/pedreiros Incas. Essas pedras moldadas se encaixam tão perfeitamente e são tão unidas uma a outra que nem uma faca penetra entre elas. Tamanho era a destreza desses artesãos ao utilizar suas técnicas de construção. Outro detalhe: a cordilheira dos Andes é local de terremotos aqui e acolá. Como MP se mantém de pé por tantos séculos? Pura engenharia humana dos Incas.
Recomendo ler um pouco mais sobre Machu Picchu pra aguçar ainda mais a sua curiosidade e potencializar os efeitos de sua visita ao local. Ao dizer potencializar, me refiro as suas emoções. Isso fará a experiência ser muito mais rica! O site do Brasil Escola do grupo UOL tem um bom resumo sobre MP e sua história e o site da National Geographic tem uma matéria em inglês complementar à primeira leitura.
E, por último, um museu fundamental para ver todas as peças que o arqueólogo americano afanou da região e levou para os EUA e somente foram devolvidos em 2007 para o governo peruano estão no Museo Casa Concha em Cusco. Faça sua visita até mesmo antes de ir MP, para já se inteirar de tantos detalhes da cultura Inca e dos seus hábitos, sobretudo a razão de terem construído MP na posição geográfica privilegiada no entorno do rio Urubamba, que quase abraça MP.
Quer um roteiro personalizado? Eu facilito sua reserva em hotéis, transfers, reservas em restaurantes, indicações de museus, passeios e tudo mais… Basta entrar em contato com antecedência!
Dicas gerais pra viagem
(que podem ou não se aplicar a TODA VIAGEM QUE FIZERES):
Aplicativos:
Assim que chegar ao aeroporto, já procure as lojas de operadoras de telefonia local, e compre um pacote de dados pré-pago e um sim-card. Com ele, você poderá consultar os aplicativos e fazer pesquisas na internet quando surgir dúvidas sobre a viagem, NO MEIO DA VIAGEM. No aeroporto os preços desses cartões são ligeiramente mais caros do que nas lojas de ruas do seu destino.
Eu sempre usei o aplicativo tripadvisor pra fazer pesquisas de restaurantes e bares, além de sugestões de passeios mais populares nos lugares que estou visitando. Além de selecionar restaurantes e experiências que são ranqueados pelos próprios usuários do app, dá pra ver fotos, consultar os menus e preços, horário de funcionamento, endereço e tomar a decisão de onde ir previamente. Sem sustos e imprevistos.
Outro aplicativo que não pode faltar é o google maps ou o waze para conseguir dirigir e trafegar sem se perder. Na verdade, o TRIPADVISOR perdeu o seu lugar de pesquisas pra bares e restaurantes pra mim. O google maps faz esse papel agora. Saio clicando nos restaurantes, de olho nas suas notas e avaliações e sobretudo na quantidade de avaliações. ISSO JÁ TE DÁ UM NORTE SOBRE ONDE COMER, tendo ideia de quanto irá gastar inclusive, olhando o cardápio do lugar nas fotos.
Pra fazer reservas de hotel, uso o aplicativo. Sempre que tive problemas com a reserva ou com o Hotel o booking foi bastante rápido no atendimento e resolveu o problema. Ou se o local for muito caro, como nas grandes capitais e compensar, uso o aplicativo do Airbnb. Mas não custa nada comparar preços do mesmo hotel no google. E, se for o caso, entrar em contato direto com a propriedade e reservar com eles, pois o preço certamente será menor.
Para aluguel de carros, usei o, que é da mesma empresa do booking. Mas também vale a pena fazer o mesmo daí de cima: procurar outros sites e comparar preços antes de reservar. E checar a avaliação da locadora no google maps também. Fica a dica. É de grátis.
Segurança:
Em qualquer lugar que viaje, fique atento como se estivesse no Rio de Janeiro, em Recife, ou em qualquer outra grande capital brasileira. Portanto, estamos vacinados. Não devemos circular a pé à noite pelas ruas. Se for para um bar ou festa, pegue o uber da porta do hotel/airbnb e desça em frente ao local a que se dirige, sem dar bobeira. Na maioria dos locais você sempre vai encontrar flanelinhas na região de bares e restaurantes. Por mais que a cidade seja pequena, eles estarão lhe aguardando no estacionamento. Cumprimente-os, e na saída dê uma gorjeta pra eles. Não vá querer arrumar encrenca em terras estrangeiras.
Durante o dia, circule normalmente pelas ruas nas áreas mais movimentadas e turísticas sem nenhum problema. Mas sempre com o “alerta ligado”.
Vá, sem medo de ser feliz!
Último quesito. Esse MUITO IMPORTANTE PRA MANUTENÇÃO DESSE ESPAÇO AQUI:
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