Bali (Seminyak) – INDONÉSIA

Depois de alguns dias em Ubud, me transferi pra um hotel bem estiloso no meio do furdunço de Seminyak. Chama-se Viva Dash Hotel e na época tinha um dos cafés da manhã à la carte mais incríveis que já comi em minha vida! A inspiração era o café da manhã inglês (não tinha nada a ver com o café da manhã local que provei lá em Ubud). Então tinha de tudo um pouco nessa pegada britânica. Uma das coisas mais deliciosas que comi nesse café era um bread pudding de queijos. Já consegui fazer algo parecido em casa, mas nada IGUAL ao que comi lá. Nem sei se o cardápio permanece o mesmo. Nem sei se o hotel ainda está em bom estado de conservação, que é FUNDAMENTAL.

Então se for reservar lá, vá por conta e risco, ou faça sua própria pesquisa antes! Podes estar perguntando como fazer essa pesquisa antes. É simples: leia as críticas do hotel nas próprias avaliações do google, ou no booking. Comece pelas críticas ruins. Se nada que você ler ali abalar a sua determinação em fazer a reserva, siga em frente!! Já me poupei muitas dores de cabeça ou noites mal dormidas dessa forma! Fica a dica; é de grátis: By Tonho bordão.

Seminyak e entorno é pura badalação; é gastronomia; são barracas de praia. Que de barraca não tem nada. São mega clubes de praia, com infraestruturas gigantescas, piscinas de borda infinita, música eletrônica bombando no alto-falante, gente querendo tirar fotos no por do sol e de roupas de banho se esforçando para parecerem trendys (na moda) e ganharem likes nas redes sociais.

Pra entrar e sair dessa região de Bali, assim como das suas vizinhas Canggu e Kuta, se prepare pra pegar muito trânsito. Pois o bafafá rola 24/7. Isto é, tem sempre muita gente, muito carro, mais motos ainda e por aí vai. Se não quiser essa pegada urbana de praia, não vá ficar nessa região. Mas caso queira curtir a vida noturna, a badalação, seu lugar é aqui!

Caso esteja em família, com crianças, com avós, a recomendação é ficar em outras praias na ilha em resorts maiores que lhe facilitem a vida e o dia a dia na praia. Uma dessas praias dá pro lado leste da ilha e chama-se Sanur. Além de ter um mar mais bonito que o de Seminyak, também é protegida por barreiras de corais o que faz dela uma piscinona perfeita pra criançada e praqueles na melhor idade entrar e sair sem nenhuma preocupação, além de no máximo pisar num caranguejo ou arraia (olhos abertos, sempre)! Mas fique atento pra tábua das marés e procure os resorts/hotéis um pouco mais ao norte de Sanur. De lá também partem os barcos para Lembangon, por exemplo e outras ilhas como a “irmã gêmea” Lombok.

Ah! Uma das coisas mais incríveis que acontece entre BALI e LOMBOK, que parece coisa de filme de ficção científica é a chamada LINHA DE WALLACE. Há uma linha biogeográfica entre essas ilhas.

Um cientista lá atrás (em 1859, pra ser mais preciso), percebeu que nem os pássaros, nem os bichos, nem, por incrível que pareça, os peixes dessas duas regiões tão próximas, divididas entre um estreito de mais ou menos 30 quilômetros de mar, se comunicam, nem são das mesmas espécies. Parece enredo de filme de ficção científica. Mas há uma explicação científica pra isso. Os bichos de Bali pra Oeste fazem parte da Ásia (tigre, elefantes, rinocerontes, dentre outros). E os bichos de Lombok pra leste fazem parte da Oceania (canguru, coala, dentre outros). Mas como eles não se comunicam?? Como assim? Nem os peixes no oceano se misturam? Doideira, doideira.

Alfred Russel Wallace, o “cabra” que percebeu essa diferença entre as duas ilhas botou seu nome na história ao descrever o fenômeno, a Linha de Wallace que apesar de ter sido descrita há mais de 150 anos, só muito mais recente está começando a ser desvendada. Isso mesmo; sua explicação é algo mais novo. A explicação passa por placas tectónicas. A colisão das placas da Ásia e da Austrália criaram ali naquela área uma divisão invisível, mas pontilhada de ilhas e muitos vulcões. Essa linha de ilhas vulcânicas que fazem parte da Indonésia foi responsável por fazer com que muitos grupos da fauna asiática cruzassem a Linha de Wallace e se estabelecessem lá atrás na Austrália e Oceania, numa época em que países ainda nem existiam e a pangeia ainda imperava. Será? Bom, aí é a suposição de Tonho que tá falando. Suponho que isso tenha acontecido há muito tempo atrás.

Como a fauna australiana é tão diferente de tudo o que existe em termos de animais do restante do mundo, cientistas de lá descobriram que essas espécies (cangurus, coalas, diabos da Tasmânia, etc) conseguiram evoluir na Austrália árida e desértica de forma muito mais eficiente do que se estivessem em ilhas úmidas e tropicais mais ao norte, como, por exemplo, Bali. E o inverso também se confirmou: os bichos acostumados ao clima tropical e úmido de Bali e do Sudeste Asiático não se adaptariam ao clima da Austrália. Resultado: a Wallace line fez uma espécie de divisão invisível na linha evolucionária das espécies globais destes dois continentes. Incrível, não?? Isso é o que eu chamo de soberania entre fronteiras zoológicas! Bom, isso foi o que entendi lendo sobre o assunto. Mas a explicação mais correta cabe aos cientistas ou aos mais curiosos.

Mais incrível ainda, e quero comprovar isso na minha próxima ida a essa região do globo, é conferir in loco essa variação de fauna entre LOMBOK E BALI.

Infelizmente Lombok passou longe do meu radar na primeira vez que fui à Indonésia. Mas da segunda não passará!

Alguém aí já ouviu falar do dragão-de-komodo?? E então. Esse lagarto gigante (até 2,5 metros) mora na ilha de, adivinhem? Komodo, que fica na Indonésia. Esse bichão tem a saliva venenosa. E tudo que ele lambe acaba caindo no chão agonizando até a morte, para sua alegria e sobretudo nutrição. Deve dar uma emoção chegar perto de um animal semi-pré-histórico desses, não? O bichinho de dois metros e meio, parecendo um jacaré com suspensão 4×4, pois é mais alto que um wallygator consegue correr a “apenas” 20km/h. E isso está longe de ser devagar.

Essa ilha aí também tá no radar na próxima vez na Indonésia, só pela emoção de levar uma carreira desse “pequeno” dragão!

Mas vamos nos ater ao roteiro, Tonho! Você fala demais. Ou melhor, escreve demais!

Mas péra… ainda tenho que falar só um pouco sobre o Círculo de Fogo do Pacífico (CFP)! Depois prometo fechar com chave de oiro esse roteiro procê que pretende ir a Bali pelo menos uma vez em vida, ou em reencarnação, se for dos que creem nisso. Os hindus creem.

O CFP também é conhecido como anel de fogo do Pacífico. Ele é a área do globo em que ficam concentrados a maioria dos terremotos e erupções da nossa velha terrinha. E vai desde a Patagônia chilena, subindo ao norte até o Alaska, atravessando o estreito de Bering e descendo pro sul, atravessando Rússia, Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia, dentre outros países menores.

E o que isso tem a ver com Bali? Tudo. Bali fica na Indonésia, que é o país com mais ilhas e vulcões e sujeito a terremotos e tsunamis que aqui e acolá, vez ou outra, atrapalham a sua visita e sobretudo a vida de quem mora por ali. Caso tenha espírito aventureiro, vá simbora! Caso não, desista. Fique só aqui, nesse relato e nos seus sonhos, quem sabe.

Impressões da ilha de Bali off the record:

Quando estive lá no fim de 2017 já tive a impressão de haver muito lixo em alguns locais que tomei banho de mar. Surfei umas marolas em Seminyak e toda vez que pisava no chão dentro do mar, era em algum saco, resto de madeira, ou o que quer que seja. Isso me deixou preocupado e receoso, na hora em que estava no mar e triste depois. Mas não triste com Bali ou o povo indonésio, e sim triste com a nossa humanidade e a quantidade de lixo produzida.

Outro aspecto já falado acima, foi o branqueamento de corais devido ao aquecimento global. Estamos destruindo nosso lindo planeta de forma inconsequente, utilizando derivados de petróleo como plásticos pra TUDO. Eles duram mais tempo do que nós aqui na terra. Já está comprovado. Só nos resta o quê?? Ou rezar, aproveitar o tempo que ainda temos como espécie aqui na terra e não fazer nada a respeito disso, ou, no caso, perseverar. E por PERSEVERAR, quero dizer, vamos cooperar entre si. Vamos nos juntar, procurar evitar o uso de plástico no nosso dia a dia (eu sei, é difícil). Toda a indústria mundial está baseada no uso de plástico nas mais diversas formas. E pra perseverar temos de nos reinventar. Como? Usando novos materiais desenvolvidos pelos nossos salvadores: os cientistas. Ah! Mas essas tecnologias custam caro e ainda estão engatinhando…. não quero saber. Fodam-se os que só tem argumentos contra. Quero ver nós, população em geral se conscientizar, passar pras próximas gerações essa mensagem de preservação. Fazer nosso dever de casa. Bora! Ainda dá tempo antes disso tudo aqui virar uma distopia à lá MAD MAX ou BLADE RUNNER.

Outra coisa: Bali, assim como Veneza, Barcelona, Paris, Londres, New York, dentre tantos outros lugares altamente turísticos estão saturados de nós! Isso mesmo. Turistas, viajantes (como gosto mais de frisar e enaltecer), vamos também fazer nossa parte. Overtourism é o termo em inglês pra isso. Ao viajar e conhecer um lugar novo, não vamos desrespeitar costumes locais. Não vamos tirar selfies idiotas na beira de penhascos, ou na frente de monumentos, ou dentro de templos, mesquitas, igrejas, sinagogas, dentre outros, se isso não for permitido pelas regras locais. Há árvores sagradas sendo escaladas por turistas imbecis em Bali. Isso é muita babaca da parte dessa gente. Vamos fazer nosso dever de casa antes de pegar o avião e ir parar lá naquele lugar que estava nos nossos melhores sonhos.

Vamos estudar um pouco sobre lugar, sobre os seus habitantes, sobre a sua história. Garanto que a viagem será muito melhor aproveitada. E garanto que estarás por dentro da etiqueta local quanto aos costumes, dentre outras coisinhas mais. Segue triste matéria (estou em setembro de 2024 ao escrever esse post) sobre como Bali está saturada de turistas mal educados. Agora (desde fevereiro de 2024) há uma taxa do equivalente a 50 reais por visitante a ilha de Bali para preservação do meio-ambiente e da cultura locais. Resta saber se a administração local fará bem o seu serviço ou não com esse dinheiro extra. Espero que sim! Não só os Deuses agradecerão, mas toda a humanidade.

Essa consciência que estou a pregar ao viajar também passa também pela consciência do esgotamento de nossos recursos naturais.

Isso mesmo. Tente usar mais bicicletas ao fazer seus deslocamentos. Faça escolhas conscientes enquanto estiver em viagem seja no Brasil, ou fora dele. Trate bem o morador local. Procure trocar um dedo de proza com ele. Conheça um pouco de sua realidade. Se abra pra novas experiências, além da tela do seu celular. Não só use bicicletas, faça percursos a pé, logicamente! O ser humano foi desenhado pra caminhar lá atrás, na evolução da nossa espécie. Dentro de cidadelas históricas, percorra todas as vielas e se permita se perder nelas utilizando o “expresso canelinha”.

Na hora de comer, faça escolhas mais conscientes, tendo em vista que nossos recursos estão se esgotando (aqui, por exemplo, enfatizo que carne vermelha mais de duas vezes por semana faz mal pra suas artérias, mas também para as florestas derrubadas da Amazônia que viram pasto pra ruminantes).

Na hora de pegar um avião e se debandar lá pro outro lado do mundo, procure fazer dessa jornada um momento único em sua vida. Faça valer a pena! A quantidade de poluição que um jato faz pra lhe levar daqui pro outro lado do mundo é grande. Programe uma viagem que dure no mínimo um mês (se seu trabalhar lhe permitir isso, logicamente). Também pense nos seus deslocamentos em regiões como o Sudeste Asiático, em que o seu real vale bastante.

Eu amo essa região do globo não só pela sua riqueza cultural de diversos países, religiões, cheiros, fragrâncias, temperos e comidas, além de seu povo acolhedor. Também amo toda a região, por que na maioria desses países a estadia, alimentação e deslocamentos não são caras, inclusive se comparadas com o turismo no nosso próprio Brasil. Isso mesmo! Você leu correto: na Indonésia você paga barato pra ser tratado como rei. Mas ao gastar seu rico dinheiro, gaste de forma consciente.

Prego o Sudeste Asiático como a região mais linda e rica culturalmente que já visitei na vida. Outros dois lugares menos distantes que também amei conhecer por sua cultura rica, comida incrível e povo gente boníssima são o Peru e o México, logo aqui do lado. Mas voltando ao Sudeste Asiático, só conheço Cingapura (caríssima), Tailândia, Malásia e Indonésia. Hong Kong e Coréia do Sul (caras também) já botei os pés, mas aí ficam mais pra cima do globo (hemisfério norte) e não são parte do amado Sueste Asiático. Ainda pretendo voltar lá mais vezes pra conhecer o Vietnam, as Filipinas, os Laos, o Camboja, além de voltar à Tailândia, à Indonésia, à Malásia, por que esses lugares ainda tem uma porrada de lugares incríveis pra serem conhecidos.

Você também receberá o melhor tratamento daquelas pessoas que dependem do seu dinheiro para sobreviver. Portanto também seja humilde nessa hora: trate-os da melhor forma possível. O tão falado karma do hinduísmo existe. É real. Tudo que vai volta. É mais ou menos isso. Aproveite pra ser também embaixador do seu próprio país. As pessoas são curiosas. Querem também saber de onde você vem. E quando você fala: “Brasil”, um sorriso em seus rostos é quase que automático. As pessoas amam os brasileiros lá fora (na maioria dos países). E se além de ser do país certo (Brasil), você tiver carisma, for simpático, trocar sorrisos, confidências e descobrir um pouco mais sobre essas pessoas de uma cultura totalmente distinta da sua, a vida de ambos se tornará mais rica ainda! Rica em experiências, rica em vivências, rica no que mais importa nessa vida. E o que mais importa nessa vida? Não sei… sei que fazer conexões humanas (e de avião as vezes) pra mim é importante!

Quer um roteiro personalizado? Eu facilito sua reserva em hotéis, passeios, transfers, restaurantes, museus e tudo mais… Basta entrar em contato com antecedência!!

No próximo post, vamos entrar numa das searas mais gostosas: comilança na viagem a Bali. Se liga! Vai lá conferir.

Dicas gerais pra viagem

(que podem ou não se aplicar a TODA VIAGEM QUE FIZERES):

Aplicativos:

Assim que chegar ao aeroporto, já procure as lojas de operadoras de telefonia local, e compre um pacote de dados pré-pago e um sim-card. Com ele, você poderá consultar os aplicativos e fazer pesquisas na internet quando surgir dúvidas sobre a viagem, NO MEIO DA VIAGEM. No aeroporto os preços desses cartões são ligeiramente mais caros do que nas lojas de ruas do seu destino.

Eu sempre usei o aplicativo tripadvisor pra fazer pesquisas de restaurantes e bares, além de sugestões de passeios mais populares nos lugares que estou visitando. Além de selecionar restaurantes e experiências que são ranqueados pelos próprios usuários do app, dá pra ver fotos, consultar os menus e preços, horário de funcionamento, endereço e tomar a decisão de onde ir previamente. Sem sustos e imprevistos.

Outro aplicativo que não pode faltar é o google maps ou o waze para conseguir dirigir e trafegar sem se perder. Na verdade, o TRIPADVISOR perdeu o seu lugar de pesquisas pra bares e restaurantes pra mim. O google maps faz esse papel agora. Saio clicando nos restaurantes, de olho nas suas notas e avaliações e sobretudo na quantidade de avaliações. ISSO JÁ TE DÁ UM NORTE SOBRE ONDE COMER, tendo ideia de quanto irá gastar inclusive, olhando o cardápio do lugar nas fotos.

Pra fazer reservas de hotel, uso o aplicativo. Sempre que tive problemas com a reserva ou com o Hotel o booking foi bastante rápido no atendimento e resolveu o problema. Ou se o local for muito caro, como nas grandes capitais e compensar, uso o aplicativo do Airbnb. Mas não custa nada comparar preços do mesmo hotel no google.  E, se for o caso, entrar em contato direto com a propriedade e reservar com eles, pois o preço certamente será menor.

Para aluguel de carros, usei o, que é da mesma empresa do booking. Mas também vale a pena fazer o mesmo daí de cima: procurar outros sites e comparar preços antes de reservar. E checar a avaliação da locadora no google maps também. Fica a dica. É de grátis.

Segurança:

Em qualquer lugar que viaje, fique atento como se estivesse no Rio de Janeiro, em Recife, ou em qualquer outra grande capital brasileira. Portanto, estamos vacinados. Não devemos circular a pé à noite pelas ruas. Se for para um bar ou festa, pegue o uber da porta do hotel/airbnb e desça em frente ao local a que se dirige, sem dar bobeira. Na maioria dos locais você sempre vai encontrar flanelinhas na região de bares e restaurantes. Por mais que a cidade seja pequena, eles estarão lhe aguardando no estacionamento. Cumprimente-os, e na saída dê uma gorjeta pra eles. Não vá querer arrumar encrenca em terras estrangeiras.

Durante o dia, circule normalmente pelas ruas nas áreas mais movimentadas e turísticas sem nenhum problema. Mas sempre com o “alerta ligado”.

Vá, sem medo de ser feliz!

Último quesito. Esse MUITO IMPORTANTE PRA MANUTENÇÃO DESSE ESPAÇO AQUI:

Lembrete:

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Por Published On: setembro 15th, 2024Categorias: AsiaTags:

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